domingo, 4 de maio de 2014

A minha Istambul










Istambul.
Cinzenta, suja, desgovernada.
Surgem revoluções ao virar de cada esquina
Oferecidas em copinhos coloridos de chá.
Istambul.
Apaixonante, desconcertante, sufocante.
Aqui dizem e cantam que Alá é grande
Numa língua em que não entendo nada.
Dou um breve aceno de cabeça:
Não duvido,
Não sou profeta.
E continuo,
Tão apaixonado

Que me esqueço de tirar fotografias.

João Soeiro Neto

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