Istambul é uma cidade de gente. De gentes. Qualquer coisa entre 15 e 20 milhões de pessoas. Quase o dobro de Portugal inteiro, roçando o inverosímil, tão grande é o número! Mas tal tem uma implicação, sublime para um fotógrafo de rua: nunca, jamais em tempo algum, haverá falta de temas fotográficos, bastando deambular por becos e avenidas, na Europa ou na Ásia, de noite ou de dia. A qualquer hora, a qualquer momento, haverá um sujeito fotográfico.
Com a mesma dificuldade que todos vós, respeitei a regra das 10 imagens, que eu próprio impus. Já terão percebido o desafio que é - e a sua importância - de se conseguir fazer uma selecção apertada de imagens diversificada e coerente. Less is more, há muito se diz. É preferível ter um pequeno número de imagens muito fortes, cada uma delas com um peso e motivo de pertencer àquela selecção, e em que o espectador chegue ao fim desejando mais, do que começar a baixar a qualidade, saturando o observador. A revista TIME estudou as visitas às galerias no seu site e chegou à conclusão que a partir da 13 imagem o número de visitantes decresce significativamente, e da 16ª em diante praticamente todos os internautas abandonam o slideshow!
Seguem-se então 10 instantâneos, de entre as muitas dezenas que para mim representam uma parte da essência de Istambul, captadas ao longo de 4 intensos dias, dando nalguns casos prevalência à estética em detrimento da técnica, deixando de fora tudo o resto, uma miríade de temas possíveis que escolhi não escolher, numa edição sempre pessoal e subjectiva...










My Master ! Muito Bom ! Muito Muito Bom!
ResponderEliminarPS: prometo comportar-me daqui para a frente e cumprir com a regra das dez fotos :-)
É pedagógico, só por isso :-)
EliminarEstá bem, o gajo é mesmo bom. Mas vocês repararam na incongruência? Põe-se para ali a falar em milhões de pessoas e afinal vai-se a ver e o que é que mostra?:
ResponderEliminarprimeiro, duas figuras (ainda por cima o fulano está desfocado!);
depois são quatro (uns caganitos lá ao fundo tão pequenos que mal se vêem);
mais dois paspalhos a fingir que são muitos com o painel atrás;
uma família com os miúdos malcriados, de rabo virado para nós;
um armado em intelectual com o livro aberto;
depois, aquele truque do charco de água suja – porcaria! – para fingir que apanhou muita gente; e assim.
Se calhar foi porque usou a maquineta pequenita e não cabiam lá mais, mas não me convence.
Less is more? Uma pinóia. Perguntem ao Simão se prefere um McPrego ou um double-decker Big Mac com a dose grande de batatas e um litro de cola.
Mestre António, não fui eu a escrever; foi o monstrinho verde da inveja.
Aquela primeira foto é es-ma-ga-do-ra.
Como é que se faz? Você tem um anão dentro da câmara a segurar a senhora enquanto o resto mexe?
Um abraço grato do Mais Velho.
Boa análise, sim senhor! :-)
EliminarA primeira foto foi um misto de programação e alguma felicidade. A técnica chama-se panning, e é simples: escolher uma velocidade de obturação baixa, e rodar a máquina ao mesmo tempo que disparamos, movendo-nos à mesma velocidade que o objecto em movimento. É muito usada em fotografia de desportos motorizados.
Abraço!
É importante, para o discípulo, ver "claramente visto" a obra do mestre. Está visto! Sem dúvida.
ResponderEliminarTenho muito a aprender.
Gostava de ter encontrado, contudo, a única fotografia que existe do grupo, tirada numa íngreme colina, depois do jantar no restaurante panorâmico...
Sim, Júlia, conto fazer um post com as várias fotos do grupo que fiz. Essa não é a única, mas estará entre a selecção, certamente!
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